Uns dias antes do Halloween,
ouvimos um bater brusco na porta da sala de aula, então entrou uma “bruxa”, que
nos trouxe de presente o conto “As bruxas no Toural” de Eva Machado. A “nossa
bruxinha de serviço”, fez uma leitura bastante expressiva, imitando o sino a
badalar à meia-noite, as janelas a bater, a trovoada, e as escadas a ranger.
Seguido da leitura, deu-nos o convite de desfrutar de um encontro com a
escritora Eva Machado. Quando nos dirigimos para a biblioteca para assistir ao
encontro, esta estava enfeitada com decorações de Halloween tais como:
vassouras de bruxa, teias de aranha destacadas num fundo medonho negro,
abóboras, múmias, esqueletos, e caveiras e um pequeno aroma a ervas aromáticas.
No desenrolar do encontro, a
escritora Eva Machado, falou-nos acerca dos tipos de bruxa, que são: as bruxas imaginárias
dos contos, que podiam ser caraterizadas por velhas maldosas e horrendas;
também existiram bruxas reais, que também podem ser caraterizadas por mulheres
sábias, com conhecimentos sobre plantas para curar, e também eram parteiras,
isto é, ajudavam as mulheres grávidas nos seus partos.
Depois da conversa sobre o
tema das bruxas, a escritora disse um provérbio: “Quem conta um conto
acrescenta um ponto”. Depois, explicou os símbolos fundamentais de uma bruxa: o
gato preto, com origem numa gata, deusa egípcia, o galo, o caldeirão, onde se
fazia principalmente as poções e, por fim, a vassoura, o principal símbolo da
bruxa.
De seguida, contou-nos o enredo
da história “As bruxas no Toural”, sem olhar para o seu livro, mas a história
ficou enriquecida com alguns pontos acrescentados pela escritora, e apresentou
a mesma com muita expressividade, reproduzindo as onomatopeias da obra.
Fascinou-me muito o facto de a escritora ter decorado a obra inteira, um livro
grande e com algumas palavras pouco usuais, provocando-me curiosidade, de como
a escritora conseguiu decorar o desenrolar da história.
Gostei muito deste encontro,
ficando com marcas deste momento que passamos com a escritora Eva Machado.
Acima de tudo gostei da parte do desenvolvimento da história, onde tudo
aconteceu, e também a conclusão, com um gesto de solidariedade entre a patroa
do empregado e as bruxas, que deu peças de roupa às bruxas que estavam nuas na
adega.
Afonso C., 5.º C
Fico sempre com pérolas a cair dos meus olhos quando percebo, pelo que as crianças escrevem ou dizem, que ficou para além da história do meu livro "AS Bruxas no Toural" outros conhecimentos sobre este fascinante universo mágico-religioso. É para mim um grande incentivo saber que algo como este livro deu lugar a investigação, diálogos, trabalhos de escrita e desenho. As crianças, com a orientação preciosa de professor@s criaram arte, sem a qual o ser humano não fica completo. Podemos afirmar, pela produção e comentários das crianças, que o livro continua vivo e recomenda-se. Um abraço a todo o corpo docente e às crianças o desejo de que nunca percam as asas do sonho e da criatividade porque, como dizia o meu pai, Conhecimento é Poder.
ResponderEliminarObrigada pelos belos momentos que aí passei. E não se esquecem de ler. Nos livros e na vida que vos rodeia.
Guardo os vossos rostos num lugar especial que se chama coração!