Polifemo,
Venho
por este meio informar esclarecer alguns mal-entendidos.
Em
primeiro lugar, o meu nome não é “Ninguém”. Eu sou Ulisses, rei de Ítaca. Sim,
tu poderias ter sido o incrível e destemido ciclope que conseguira comer
Ulisses, mas a sorte não esteve contigo.
Em
segundo lugar, que fique claro que nunca te pretendi matar. Cegar o teu único
olho foi a estratégia encontrada que nos permitiu escapar daquela gruta,
escondidos debaixo das tuas ovelhas, mas em momento algum “Ninguém te queria
matar”.
Aproveito
para te informar que estou bem (não me falta nenhum membro), mas infelizmente
os meus homens morreram todos pelo caminho, nas muitas aventuras que,
provavelmente, já ouviste falar.
Espero
jamais te ver,
Até
nunca!
Ulisses
(Emma L., 6.ºA-VPA)
Pigmeu,
Afinal
como te chamas? “Ninguém”, “Ulisses”, ou haverá ainda outro nome?
Fica
sabendo que o meu olho piorou bastante desde que me espetaste com um pau
incandescente. Na verdade, fui tolo ao acreditar nas tuas palavras e ao aceitar
o teu vinho. Percebo agora que foi tudo um estratagema para me derrotares e
conseguires escapar…
Continuo
cego, mas os meus amigos ciclopes têm-me ajudado bastante e espero recuperar a
visão em breve.
Assim
que puder irei à tua procura, pigmeu. Vou-te esmagar com os meus dedos e
vingar-me de todo o mal que me fizeste.
Aguarda-me.
Polifemo
(Miguel B., 6.ºB-VPA)
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